
O que são as cidades? Talvez seja apenas a demonstração maior do poder criativo dos homens!? Não sei!
Só sei que as cidades surgem onde anteriormente não existia absolutamente nada, por algum motivo especial, um sonho, um mito, um fenômeno ou acidente geográfico ou simplesmente pelo desejo de alguém de ser empreendedor. Elas, as cidades, crescem aos arredores de uma mesquita, uma igreja, um estádio olímpico ou uma fábrica. Quase sempre, acho que inevitavelmente, começam por uma praça, onde se encontra toda a gente, e esse fluxo de gente é distribuído pelas ruas que se ligam a essa praça, organizado e reagrupado e reorganizado os sub-agrupamentos de gente que vão, ou estão, nas cidades em busca das soluções para os seus problema.
Em função de tudo isso, e na tentativa de se solucionar problemas, surgem e se multiplicam enormemente, mais e mais problemas, e então os homens e as cidades renascem do caos (re)significando suas existências com o que podemos chamar de criatividade. É a criatividade que (re)configura suas funções para que as cidades sigam latentes, pulsantes e que continuem jorrando por meio de suas veias ou ruas, a vida das cidades e conseqüentemente dos homens que vivem nas cidades.
O homem, assim como a cidade, está em constante transformação. A vida do homem e da cidade, e do homem na cidade, e a vida da cidade, faz com que cada homem passe a refletir continuamente sobre o que fará nas cidades, ao lado de que pessoa estará nas cidades e em que cidade decidirá estar; em busca das soluções para as inquietudes da existência, em busca do que busca todo homem que já pisou na cidade - A Felicidade. No meu ponto de vista, e é só um ponto de vista, foram essas as reflexões tratadas no I Congreso Internacional Ciudades Creativas.

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