Após as leituras, reflexões e consultas à internet, penso ser capaz de fazer alguns apontamentos sobre o que foi tratado no módulo de Gestão de Conhecimento (GC), do Mestrado EUROMIME. Acredito que no meio empresarial, a GC pode ser considerado um estilo de gestão e de liderança, que está presente na cultura organizacional e que é corrente, caminha e esta encostrado na preocupação com a valorização e com o cuidado com o saber. Vai desde a preocupação com os detentores deste saber, com os processos de aprendizagem e de transmição de conhecimentos, e com a produção de um produto/serviço de qualidade.Todos esses fatores conduzem a aplicação de conhecimentos e sabedorias relevantes para levarem uma organização ao sucesso e a maior competitividade no mercado.
Portanto a GC é um processo que deve ser adotado intencionalmente, visando à gestão de um conjunto de esforços, a gestão de novas tecnologias, de posturas e de habilidades dedicadas a estimular, identificar, compreender, criar, organizar, difundir, rentabilizar, aplicar e reutilizar o conhecimento em um dado contexto organização, institucional ou até mesmo educacional. Acredito que caiba aqui, incluir o contexto educacional, já que estamos inseridos neste contexto educativo, e podemos afirmar que nenhum processo educacional é neutro e imparcial, se realiza pautado em objetivos específicos com o intuito de desenvolver competencias e saberes e com um propósito ideológico.
Dentro de uma lógica durkeiniana, a educação visa a formação de “mão-de-obra” ou de capital humano, capaz de atender as demandas da contemporaneidade com uma dialética cada vez mais competitiva em que o conhecimento é o centro das questões sociais e humanas, e não é atoa que o dado momento hirsórico-social é conhecido como era ou a sociedade do conhecimento, podemos dizer que a GC também é vital para os organismos educativos.
Um bom processo de GC, independente do meio onde se está implementando (Educacional, Institucional, organizacional), é fruto da criação de um ambiente de aprendizagem, de cultura organizacional favorável, de trabalho colaborativo, de compartilhamento de visão e da gestão positiva, que em conjunto, propiciam e estimulam a produção contínua e aplicação de conhecimentos para a geração de valor para qualquer pessoa ou entidade que afeta ou é afetada pelas atividades de uma organização.
Considerando o exposto até aqui vale resaltar que a a GC, assima de tudo, precisa ser uma preocupação executiva (diretiva), mas deve, ao longo do tempo, ir se tornando uma responsabilidade de todos os funcionários (atores) dentro da entidade, organização e ou instituição. Todos os atores devem ser “contagiados” positivamente pela preocupação de fazer a organização prosperar e ser um lugar melhor para se trabalhar.
Para além da manutenção de uma organização competitiva e da preservação dos espaços e postos de trabalho, a preocupação deve estar voltada sobretudo para a parte mais valiosa e mais nobre desses organismos, que é o seu Capital Intelectual, que assim como os bens tangíveis e os patrimónios sofre depreciação, por isso a necessidade de formação contínua deve ser condição para que as pessoas continuem em uma organização que valorize e que tenha como estratégia de sobrevivencia a gestão do conhecimento.
Por isso, e não por acaso, a GC deve ampliar-se para a retenção dos talentos, para a gestão de competências, de cultura organizacional, para a gestão de idéias e de inovação, para a gestão da transparência, da visibilidade externa e presar pela atração dos melhores talentos em cada área ou setor dos organismos.
A GC é um Conceito, uma Teoria, uma Filosofia Empresarial, ainda muito recente, há muito o que aprender a respeito do assunto e sobre a grande importância que a GC tem para os organismos sejam empresariais ou não. Com o reconhecimento cada vez maior do valor do Capital Intelectual pelos organismos, muito em breve as habilidades de gerenciamento do conhecimento de modo eficaz, se tornaram qualidades essenciais, serão condições obrigatória na hora de se contratar um profissíonal seja em que área for, independente do setor.
No Brasil se fala muito em GC como fenômeno de moda em consultorias de marketing e em agências que vendem o conceito de empregabilidade, é o novo termo da moda, no entanto, acretido que em muito pouco tempo será condição vital tanto para a sobrevivencia das empresas, quanto para a aquisição de uma certa garantia de trabalho futuro para as pessoas.
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